INTRODUÇÃO
O Sistema Nervoso é soberano a todos outros sistemas, responsável por coordenar e controlar todos os estímulos de ação e reação do corpo humano. O sistema nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).
O SNP está fora do neuroeixo, compreendendo-se as terminações nervosas. O SNC entende-se o encéfalo, localizado dentro do crânio, e a medula espinhal, que fica dentro do canal vertebral. O encéfalo é subdivido em cérebro, cerebelo e tronco encefálico, sendo este ultimo o foco dos estudos.
O Tronco Encefálico se relaciona com o encéfalo e cerebelo, sendo dividido em bulbo (mielencéfalo), ponte (metencéfalo) e mesencéfalo. Em sua constituição situa-se entrada de corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas juntando-se em tratos, fascículos e lemniscos.
Possui vários núcleos responsáveis por controle dos reflexos, como respiração, frequência cardíaca, tônus vascular, tônus intestinal e vesical, dentre outros. Muitos desses núcleos se caracterizam por receber ou emitir fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos deste modo 10 dos 12 pares de nervos crânios se conectam com o tronco encefálico.
No tronco encefálico há uma substância branca que manda e envia informações sensitivas e motoras para o cérebro, controla frequência cardíaca e regula a excitação sexual. Também previne que as pessoas não façam movimentos iguais aos ocorrentes em seus sonhos enquanto dormem, já que os neurônios motores são inibidos nesse período.
Externamente, é organizado em quatros regiões, sendo: 1-teto, localizado posteriormente; 2-base, localizado anteriormente ; 3-tegmento, localizado no centro; 4-cavidade ventricular, localizado entre o tegmento e teto.
Está localizado entre o tálamo e a medula espinhal inicia-se no cruzamento das fibras em sentido ascendente até os pares de nervos ópticos.
Está localizado entre o tálamo e a medula espinhal inicia-se no cruzamento das fibras em sentido ascendente até os pares de nervos ópticos.
Externamente, é organizado em quatros regiões, sendo: 1-teto, localizado posteriormente; 2-base, localizado anteriormente ; 3-tegmento, localizado no centro; 4-cavidade ventricular, localizado entre o tegmento e teto.
BULBO
Também conhecido como medula oblonga, possui forma de um cone, cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal, aparecendo propriamente na face anterior do tronco cerebral. Aos lados do sulco mediano é possível observar certas formações salientes, que são as pirâmides. Estas são formadas por determinados feixes córticos-espinhais descendentes, vias motoras também chamadas de feixes piramidais.
O limite superior do bulbo se faz em um sulco horizontal visível no contorno deste órgão, sulco bulbo-pontino, que corresponde à margem inferior da ponte. A superfície do bulbo é percorrida por dois sulcos paralelos que se continuam na medula. Estes sulcos delimitam o que é anterior e posterior no bulbo. Vista pela superfície, aparecem como uma continuação dos funículos da medula espinhal. A fissura mediana anterior finaliza-se cranialmente em uma depressão chamada forme cego. Em cada lado da fissura mediana anterior há uma eminência nomeada pirâmide, constituída por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que conectam áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Este trato é denominado trato piramidal ou trato córtico-espinhal. Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e compõe a decussação das pirâmides. Em virtude da decussação das pirâmides o hemisfério cerebral direito comanda o lado esquerdo do corpo e o hemisfério cerebral esquerdo controla o lado direito. Por exemplo: em uma lesão encefálica à direita, o corpo será acometido em toda sua metade esquerda.
O Bulbo é um centro vital. Está relacionado com a respiração e reflexos cardiovasculares (nó vital). Pelos estímulos nervosos controlam a circulação ,digestão e secreção.
A disposição das substâncias cinzentas e branca são diferentes do interior da medula.
As pontas anteriores possuem neurônios motores de C1 e das raízes do nervo espinhal acessório (XI). Os feixes córtico-espinhais se cruzam formando os feixes piramidais laterais da medula. No cordão posterior, internamente, encontra-se os núcleos delgados . No lado externo do cordão temos os núcleos cuneiformes. O impulso chega ao tálamo pelo lemnisco interno e por impulsos de feixes delgado e cuneiforme que transmitem para os segundos neurônios. Os impulsos que implementam os membros superiores se dirigem ao núcleo cuneiforme de maneira somatotópico e nos membros inferiores é dedo pelo núcleo delgado.
Uma importante estrutura estrutura do bulbo são os núcleos dorsais do nervo vago. No assoalho no quarto ventrículo está presente uma elevação chamada triângulo do nervo vago onde seus neurônios realizam função motora autônomo junto com os neurônios dos segmentos medulares de T1 a L2.
Como patologia relacionada ao Bulbo, a paralisia bulbar progressiva. Esta, esta localiza-se na esclerose lateralamiotrófica e na siringobulina. Consiste no processo degenerativo de neurônios dos núcleos motores de diversos nervos do crânio, destacando os nervos IX a XII (nervo glossofaríngeo, nervo vago, nervo espinhal acessório, nervo hipoglosso). Este processo de degeneração inicia na medula cervical, ou tronco encefálico. Os distúrbios da fala (disartria) geralmente é a primeira manifestação desta paralisia. Logo em seguida, são diagnosticados distúrbios na deglutição, onde a língua entre em processo de atrofiamento e apresenta fibrilações.
É existente também a Paralisia pseudo bulbar. Esta ocasiona devido a interrupção bilateral dos feixes córtico-nucleares. Muitas vezes é provocado pela arteriosclerose dos vasos cerebrais. Este distúrbio leva à paresia espática bilateral dos pares cranianos IX à XII, e suas manifestações principais são disartria e disfagia.
PONTE
Esta localizada acima do Bulbo. É chamado de Ponte, por estar ligada anteriormente aos dois hemisférios cerebelares, formando uma ponte sobre o quarto ventrículo. A ponte emite informações do bulbo e da medula para chegar ate o córtex cerebral.
Na base externa da ponte esta contido feixes piramidais, um a cada lado da linha mediana. Esta base é dividida pelo sulco longitudinal raso.
Na porção lateral da ponte são existentes fibras transversais da base da ponte que formam os pedúnculos pontinos.
Os cotos do nervo Trigemio (V) estão localizados na parte superior dos pedúnculos, emergindo da base da ponte. A maioria destas fibras são fibras sensitivas, provenientes dos neurônios dos gânglios de Gasser do trigêmio (gânglio seminular de Gasser). O pequeno feixe de fibras motoras, que se localiza na porção posterior dos cotos nervosos para inervar os músculos masticatórios, tem origem no tegmento da ponte, tal como acontece com os nervos motor ocular externo (VI) e facial (VII). Estes nervos mergem pela junção pontobulbar: o nervo motor ocular externo próximo à linha mediana, entre a ponte e as pirâmides, e os nervos faciais lateralmente, adiante dos nervos vestibular e auditivo. (DUUS,1989, pg 66)
Na face posterior da ponte, anteriormente as estrias bulbares de cada lado da linha mediana, há uma protuberância que forma um espaço triangular de vértice superior, denominado triângulo protuberancia do pavimento do IV ventrículo. Este triângulo é ocupado pela válvula de Vieussens, sua superficie apresenta o Sulco mediano, que prolonga o sulco mediano do IV ventrículo.
Na base interna da ponte esta contido numeroso grupos de neurônios, assim como vários feixes que cruzam para o lado oposto, que formam os pedúnculos cerebelares médios a cada lado. Estes pendúnculos são responsáveis por fazerem uma ponte de comunicação entre os dois hemisférios cerebelares, que estão localizados acima da porção anterior do quarto ventrículo.
O tegmento da ponte contém o lemnisco interno, que é uma faixa transversal compostas por diverso feixes ascendentes espalhadas pela margem anterior do tegmento.
MESENCÉFALO
Anteriormente marcado pela presença dos pedúnculos cerebrais que são constituídos por fibras córtico-pontinas e córtico-espinais, delimitados pela fossa interpeduncular, lâmina de substância cinzenta e limitada corpos mamilares. O par de nervo III (motor ocular) emerge de cada lado da linha mediana, no sulco medial do pedúnculo. Posteriormente há a emersão dos nervos trocleares que se cruzam na porção superior do céu bulbar superior, antes de deixar o mesencéfalo. Estes nervos contornam a face posterior e lateral da intercessão ponto-mesenfálica, seguindo pelo lado externo dos pedúnculos cerebrais, em busca dos seios cavernosos. Eles se localizam abaixo da borda do tentório. O teto do mesencéfalo é formado pela lâmina quadrigêmea, a qual compreende dois pares de colículos, sendo dois superiores e dois inferiores. Os colículos superiores revebem os estímulos visuais, enquanto os colículos inferiores recebem os estímulos acústicos. A face lateral é o local onde podemos observar o limite externo de cada pedúnculo cerebral, o sulco lateral, oblíquo para cima e para fora, se perpetua no sulco interpeduncular, sob cada sulco lateral nos deparamos com os braços conjuntivais inferior e superior.
Os colículos superiores Recebem fibras de retina e córtex e origina o tracto tecto espinal. Controla os movimentos oculares de reações motoras a estímulos visuais
Os colículos inferiores Importante centro intermediário das viasauditivas- reações motoras a estímulos auditivos.
Os colículos estão separados através do sulco transverso. O sulco ântero-posterior delimita os sulcos do lado direito dos do lado esquerdo. O sulco transverso sucede de cada lado com o sulco interbraquial, que desprende os braços conjuntivais superiores e inferiores. Na extremidade superior do sulco ântero-posterior encontra-se a glândula pineal e na extremidade inferior está o freio da válvula de Vieussen.
Os colículos estão separados através do sulco transverso. O sulco ântero-posterior delimita os sulcos do lado direito dos do lado esquerdo. O sulco transverso sucede de cada lado com o sulco interbraquial, que desprende os braços conjuntivais superiores e inferiores. Na extremidade superior do sulco ântero-posterior encontra-se a glândula pineal e na extremidade inferior está o freio da válvula de Vieussen.
NERVOS CRANIANOS
Aglomerados de fibras nervosas no sistema nervoso periférico, eles são cranianos pois atravessam aberturas no crânio, se ligando ao núcleo dos nervos do encéfalo. Encontra-se 12 pares de nervos. Apenas o I e o II não se ligam ao tronco encefálico. Sendo:
I – Nervo Olfatório (Telencéfalo e Diencéfalo) – Nevo sensitivo que tem origem a terminações nervosas na mucosa nasal, estão ligados a olfação
II - Nervo Optico (Telencéfalo e Diencéfalo) - Também sensitivo, tem origem na retina e esta relacionado com a percepção visual
Os outros 10 pares se encontram no tronco encefálico e em pequena extensão da medula espinal cervical
III – Nervo Oculomotor – Emerge da face ventral do mesencéfalo, ele inerva na orbita dos olhos como os : musculo esfíncter da íris (fecha a pupila) e o musculo ciliar (controla da forma da lente), ele tem função motora de motricidade dos olhos
IV – Nervo Troclear – Emerge da face dorsal do mesencéfalo, abaixo do coliculo inferior. É um nervo motor que movimenta a pupila (pra cima e para baixo)
V – Nervo trigêmeo – Emerge entre a base da ponte ao braço da ponte, divide-se em três ramos: 1 – nervo oftálmico que inerva a pele da região frontal da cabeça, olho e parte do nariz, 2 – nervo maxilar, inerva a mucosa do nariz, gengiva, dentes superiores e lábio superior 3 – nervo mandibular supre os dentes inferiores, a mandíbula, mucosa da língua e os músculos da mastigação
VI – Nervo Abducente – Tem origem no sulco bulbo pontineo e é responsável pela motricidade do olho
VII – Nervo Facial – Origina-se no sulco bulbo pontineo, são nervos sensitivos e motores, sua função motora é responsável pela mimica facial, ou seja, expressões faciais e também pela liberação de lagrimas e salivas. E sua função sensitiva responsável pelo sentido da gustação da língua
VII - Nervo VestibuloCoclear – Tem origem também no sulco bulbo pontineo, nele se encontram dois nervos, o nevo vestibular, responsável por controlar o equilíbrio e o nervo coclear que é o nervo da audição
IX - Nervo GlossoFaríngeo - Tem origem no bulbo, contém nervos sensitivos e motores. Os motores são responsáveis pelo mecanismo de deglutição, já os sensitivos são responsáveis pela sensibilidade gustativa da língua.
X – Nervo Vago – Origina-se no Bulbo, com fibras sensitivas e motoras. Responsável no controle da fonação, respiração e na digestão
XI - Nervo Acessório – Tem origem no Bulbo, inferiormente ao nervo vago, é um nervo totalmente motor responsável por movimentos de rotação e flexão da cabeça e pescoço.
XII - Nervo Hipoglosso – Origina-se na face anterior do bulbo responsável pela motricidade da língua.
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRONCO ENCEFÁLICO
O Sistema Nervoso provém do folheto embrionário ectoderma, sendo que a partir da formação do tubo neural, consequente da fundição das pregas neurais que surgiram da placa neural, é aonde se origina todos elementos do Sistema Nervoso Central, enfatizando a origem do tronco encefálico. Isso se dá em torno de 7 semanas. Na décima primeira semana, é nitidamente visível que a cabeça é maior em relação ao restante do corpo, e neste processo se caracteriza pelo início do crescimento e desenvolvimento do cérebro. A parte posterior do cérebro, rombencéfalo, que determina a formação do Tronco Encefálico.
O mesencéfalo, continuação e derivado da vesícula mesencáfalica, é a parte do encéfalo que menos se tem modificações durante o desenvolvimento, sendo que na parte ventral tem-se um desenvolvimento intenso na formação reticular, e na parte dorsal, composta de colículos superiores (relacionados a reflexos visuais) e inferiores (relacionados a reflexos auditivos), podendo ser considerada uma continuação de regiões prosencefálicas.
O desenvolvimento da ponte, envolve o reenvio de sinais que ligam a medula espinal, e o córtex cerebral com o cerebelo. É derivada da parte basal do metencéfalo embrionário. Compõe-se de núcleos pontinos, cocleares e vestibulares, os núcleos sensitivos do nervo trigêmio e núcleo do nervo facial.
O bulbo tem muita semelhança com a medula espinal, provem da parede do mielencéfalo embrionário, tem-se centros e redes de nervos reguladoras da respiração, dos batimentos cardíacos, de movimentos reflexos e outras funções.
Vias auditivas
As vias auditivas passa a ter impulsos do nervo coclear e dos núcleos localizados na superfície do pedúnculo cerebelar inferior, na face superior do bulbo. Promovem-se como lemnisco lateral, no tegmento lateral, póstero-lateralmente ao tracto espinotalâmico. As fibras do lemnisco lateram se finalizam no colículo inferior, originando o braço do colículo inferior, que termina no corpo geniculado medial do tálamo.
EQUILÍBRIO
Ao movimentarmos
a gravidade instiga os otólitos que
tocam as células sensoriais, gerando impulsos nervosos até o Nervo VestibuloCoclear,
onde a informação será recebida e interpretada de forma que saibamos controlar
a posição de nosso corpo em relação a força gravitacional.
Exemplo: Uma
baillarina executa um pivôt (Giro de 360º sob uma unica perna de base), e o
líquido dos canais semicircunvalares a acompanham no mesmo movimento,
diminuindo a pressão das células sensoriais. Ao finalizar o pivôt, o líquido
procegue com o movimento por algum tempo, o que causa de certa forma a tontura.
Isso ocorre pois as célilas sensoriais enviam ao cérebro a mensagem de que p
corpo está em movimento, mas os olhos já informam a parada, gerando uma pequena
confusão na mensagem que nos responde com uma tontura.
PS: É fato que
bailarinas tem segredos que evitam essa tontura após exercicios, pois não é
benefíco que uma bailarina fique zonza e perca o equilíbrio então para isso,
elas se concentram em um ponto fixo no momento do pivôt e ao impulsionarem o
corpo, a cabeça é a ultima a sair e a primeira a chegar novamente no ponto fixo, o que faz com que o
olhos identifiquem o ponto e envie a informação de que o corpo parou
mesmo antes do movimento estar completamente concluído.
Ao dormirmos o cérebro possui um sistema inibidorio que impede a movimentação dos neuronios motores espinais que evita que executemos atividades motoras durante os sonhos. Portanto mesmo que no sonho estejamos correndo, pulando ou girando, não executaremos nenhum destes movimentos na cama.
PS: Pessoas que executam movimentos durante o sono sofrem de
distúrbios do sono como pesadelos, sonambulismo e terror noturno.
PATOLOGIAS RELACIONADAS AO TRONCO ENCEFÁLICO
As doenças cerebrais compreendem um grande problema de saúde da sociedade moderna, em consequência do crescente número de pessoas acometidas de forma direta ou indireta, e também, devido à inexistência de cura para estas patologias. Alguns pesquisadores consideram que a tendência dessas doenças é aumentar, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população, resultando em uma maior prevalência de doenças como esclerose múltipla aos acidentes vasculares cerebrais (AVC), bem como outras.
Esclerose Múltipla: A esclerose múltipla é uma doença crônica, é uma causa comum de incapacidade neurológica, é classificada como uma doença neurodegenerativa, caracterizada por placas disseminadas de dismielinização em todo o SNC, levando a um quadro neurológico variado. Costuma aparecer entre os 25 a 30 anos de idade, sendo mais comum em mulheres. Alguns dos sintomas, pode estar presente na sensibilidade, fraqueza muscular, perda da capacidade de locomoção, distúrbios emocionais, incontinência urinária, queda de pressão e intensa sudorese. Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina, uma capa que envolve todos os axônios que recobre os neurônios, e isso compromete a função do sistema nervoso, uma da característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas. A fase inicial da esclerose múltipla é bem sutil, pois seu sintoma é transitório e duram mais ou menos uma semana, esses sintomas vão e voltam independente do tratamento, a pessoa passa dois a 3 dias apresentando alguns sintomas e pequenas alterações nos sintomas sensitivos. O tratamento tem duas funções, uma é abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. Para não alterar a evolução da doença, é muito importante manter a prática de exercícios físicos, para que os movimentos que estão comprometidos, a fisioterapia vai ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos que ainda esta preservados, Com o tratamento da fisioterapia associamos determinados remédios que vai ajuda a reeducar o controle dos esfíncteres durante as crises agudas da doença, é aconselhável o paciente permanecer em repouso.
Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico: Segundo (Hood, 1998), potencial evocado é uma complexa de estimulação externa que representa a atividade neural gerada em lugares anatomicamente separados. Nas pesquisas realizadas, (Figueiredo e Castro Junior, 2003), mostra os potências evocado auditivo de tronco encefálico consistem no registro da atividade elétrica que ocorre no sistema auditivo, da orelha interna até o tronco, em resposta a um estimulo acústico. Os potências evocados auditivos de tronco cerebral permitem a obtenção da atividade eletrofisiológica do sistema auditivo no nível do tronco cerebral, mapeando as sinapses das vias auditivas desde o nervo coclear, núcleos cocleares, complexo olivar superior-ponte ate o calículo inferior- mesencéfalo (Souza et al., 2005). Os potenciais evocados auditivos de curta latência refletem a atividade eletrofisiológica do sistema auditivo, até o nível do tronco cerebral, em resposta a uma estimulação acústica (Junqueira e Frizzo, 2002). Um estimulo acústico é um receptor auditivo humano que desencadeia uma série de respostas elétricas ou potenciais evocados que resultam da ativação sucessiva da cóclea e dos neurônios que formam a via auditiva (Almeida et al., 1999).
Doença de Parkinson: A doença de Parkinson é uma doença crônico-degenerativa que atinge o sistema nervoso central sendo diagnosticada em uma a cada mil pessoas acima de 65 anos e uma a cada cem pessoas a cima de 75 anos. As pessoas com esta doença apresentam tremor, rigidez, fraqueza muscular, ocasionando isolamento e depressão, com tendência ao sedentarismo.
A doença de Parkinson é uma doença crônica e degenerativa do sistema nervoso central que acomete os gânglios da base. É caracterizada pela redução de dopamina na via negroestriatal, resultante da morte de neurônios da substância negra cerebral.
Na doença de Parkinson pelo fato de sua característica diferenciada, existem alguns sintomas específicos como:
· Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar);
· Constipação;
· Dificuldade de deglutição;
· Equilíbrio e caminhar comprometidos;
· Falta de expressão no rosto (aparência de máscara;)
· Dores musculares (mialgia);
· Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira;
· Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil);
· Posição inclinada;
· Músculos rígidos (frequentemente começando nas pernas);
· Tremores que acontecem nos membros em repouso ou ao erguer o braço ou a perna;
· Tremores que desaparecem durante o movimento;
· Presença de roçamento dos dedos indicador e polegar (como o movimento de contar dinheiro);
· Voz para dentro, mais baixa e monótona;
· Ansiedade, estresse e tensão;
· Confusão;
· Demência;
· Depressão;
· Desmaios;
· Alucinações;
· Perda de memória.
Alguns diagnósticos podem ser tomados através de observações, como a rigidez muscular, principalmente encontrada nos músculos do pescoço, particularmente nos flexores da cabeça. Isto leva a uma posição sustentada para frente da cabeça, um sinal muito precoce no Parkinson. Conforme a doença avança, essa rigidez se espalha, em primeiro lugar para os músculos proximais dos membros, particularmente a superiores, mas continua a ser mais pronunciado nos flexores da cabeça do que em qualquer outro grupo muscular.
No Parkinson a rigidez não só é mais significativo do que o tremor, mas pode precedê-lo. Não há dúvida de que, Parkinson, particularmente no tipo de pós-encefálico, rigidez muitas vezes vem primeiro e o tremor mais tarde
Um exame normalmente realizado para o diagnostico do Parkinsoné de colocar a palma da mão do examinador sobre o topo da cabeça do paciente; é feito o paciente é relaxar, a cabeça é movida passivamente em todas as direções, a resistência é avaliada. Isto é, claro, um método bruto para testar a rigidez dos músculos do pescoço
A história do paciente pode dar nenhuma pista; no Parkinson pós-encefálico pode ser impossível obter uma história clara de encefalite ou esta encefalite pode ter ocorrido em torno de quinze a vinte anos antes do diagnostico. O início insidioso e evolução lenta de Parkinson de qualquer variedade contribui para a dificuldade de diagnóstico.
Dados epidemiológicos dos EUA mostram que a doença de Parkinson representa 80% dos casos de parkinsonismo, acometendo de preferência pessoas acima de 50 anos. A prevalência é de aproximadamente 160 casos por 100.000 habitantes por ano e a incidência é de 20 casos pelos mesmos habitantes. Na idade de 70 anos, a prevalência é de 550 por 100.000 habitantes e a incidência é de 120 casos por 100.000 habitantes por ano.
Diante da revisão bibliográfica realizada, podemos afirmar que a doença de Parkinson é classificada entre as doenças degenerativas do sistema nervoso que manifestam a falência de dispositivos neuronais, como incapazes de se renovarem e, por isso, apresentam-se particularmente sensíveis ao envelhecimento.
Alzheimer:
Define-se Alzheimer como uma doença neurodegenerativa, caracterizada por uma súbita perda das faculdades mentais. Esta é considera a primeira causa de demência senil. Inicialmente, a perda de memória gera um desconforto. No entanto, numa fase mais adiantada deixa de ser um problema, pois a doente perda a capacidade de autocrítica.
Acidente Vascular Cerebral (AVC):
Popularmente conhecido como derrame cerebral, é um problema neurológico decorrente de uma obstrução (isquemia) ou rompimento dos vasos sanguíneos cerebrais (hemorragia). Inicia-se abruptamente, sendo que o paciente pode apresentar dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Também pode evoluir com coma e outros sinais.
REFERÊNCIAS
DUUS, PETER – Diagnóstico Topográfico em Neurologia. 4ª edição. Rio de Janeiro. RJ, Editora Cultura Medicina LTDA -1989. Pg 64-142.
MORAES, A. P. Q. d. – O livro do cérebro. Vol 4. São Paulo. SP, Editora Duetto – 2009. Pg 228.
FRANCO, S. N. – Descomplicando as práticas de laboratório de neuroanatomia – 2005
ROHEN, J. W., LUTJEN-DRECOLL, E. - Embriologia funcional: o desenvolvimento dos sistemas funcionais do organismo humano – 2005.
NOBACK, R. C., STROMINGER, N. L, DEMAREST, R. J. – Neuroanatomia Funcional: Estrutura e Função do Sistema Nervoso Humano – 1999.
SCHOENWOLF, G.C., BLEYL, S.B., BRAUER, P.R., FRANCIS-WEST, P.H. Larsen embriologia humana – 2009.
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Pinheiro JES. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de janeiro: Guanabara, 2006, p.355-60.
Livro Anatomia Humana – Romeu Rodrigues de Souza
Livro Anatomia Humana Sistemica e Segmentar 2 edição – Jose Geraldo Dangelo, Carlo Americo Fattini
file:///C:/Users/Priscila/Downloads/Esclerose_Multipla_na_Idade_Pediatrica.pdf
http://www.efdeportes.com/efd183/acidente-vascular-encefalico-infantil.htm http://www.scielo.br/pdf/%0D/rboto/v70n1/a14v70n1.pdf http://drauziovarella.com.br/mulher-2/esclerose-multipla/ https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7310/000542004.pdf?sequence=1
www.lagosesportivo.com.br-
www.lagosesportivo.com.br-
http://pt.slideshare.net/vasconcelosdosanjos/nervos-cranianos-iiii
http://cmapspublic2.ihmc.us/rid=1LVQ0MJF1-3LSH8Y-5G7/Recursos%20para%20Cristine%20Carre%C3%B1o%202
http://www.academialiderdeartes.com.br/open/ver_dicas/1/nutricionista-da-dicas-para-bailarinos-manterem-o-peso-durante-o-festival-de-danca.html
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